solidão
meus demônios habitam
o inferno dos outros
descansam à sombra
de alheias muralhas
desde estreitas ameias
acertam-me as setas
de farpas minhas
das penas minhas feitas
o que é meu não me pertence:
não vencerei meus demônios
meus demônios habitam
o inferno dos outros
descansam à sombra
de alheias muralhas
desde estreitas ameias
acertam-me as setas
de farpas minhas
das penas minhas feitas
o que é meu não me pertence:
não vencerei meus demônios