Dois poemas de Ano Novo

O primeiro do ano (Le premier jour de l’an)

Pierre Menanteau

À porta batem sete dias
Pedindo pra te levantares!
E o vento quente, e as brisas frias,
Soprando os mais variados ares,
Das estações em companhia,
Partem dos meses a quantia.
E do ano ao fim, o ancião porteiro
Abre os portais de par em par,
A plenos pulmões a anunciar:
Já é primeiro de janeiro!

le premier jour de l’an, poème de Pierre Menanteau | Poésies 123
le premier jour de l’an, poème de Pierre Menanteau sur le thème : Nouvel an. Poésies 123 : Poésie française classique et contemporaine : Poèmes, Comptines…

Ano novo (Nouvelle Année)

Maurice Carême

Vem aqui, vem, meu gatinho,
Vem pro meu colo bem mansinho,
Lá fora o frio vai tão sozinho:
A neve já cobre a calçada,
Ninguém já se vai pela estrada.
Te conto estórias como aquela
do Barba Azul, ou Cinderela;
Te conto os contos de Perrault.
O ano velho se acabou,
E o vão levando as serpentinas,
Que serpenteinam nas esquinas.
Escuta, escuta, meu gatinho:
Vem pro meu colo bem mansinho.
Lá fora o frio vai tão sozinho!

Nouvelle année, poème de Maurice Carême | Poésies 123
Nouvelle année, poème de Maurice Carême sur le thème : Nouvel an. Poésies 123 : Poésie française classique et contemporaine : Poèmes, Comptines…
O Ano Novo (The New Year), Carrie Williams Clifford
Vem o Ano Novo, e d’Oportunidade Que se abram os portais de par em par! Liberto, possa o espírito escalar Nova esperança, mais alta novidade! Desbravemos a franca infinidade, Mistério inda secreto a revelar, Que o sonho insosso não nos deu sonhar! Reguem-nos deuses coa felicidade! Melhor: nós mesmos