Quando acima da terra me elevo E vejo abaixo os grilhões que me encerram, Bato as asas pelos ares, Ou

Ao maioral que aspira apenas a quanto dita o mercenário?   Ao escritor   que acede à fama do chá da tarde,

Gosto de estar com você a noite inteira de olhos fechados. Que sorte—você aqui vindo junto com as estrelas!

Há uma Luz enviesada Em Tardes invernais— Que oprime qual pesada Melodia em Catedrais— Dor Celeste em nós encerra— Sem

Se na história me apequenas Com mentira torta e atroz, Se espezinhada ao rés do chão, Inda eu hei de

Ao demorar-me em como a luz se me extinguiu da vida ao meio, em meio ao vasto e fusco mundo,

Em meio a chuva e luzes eu vi o número 5 dourado num rubro caminhão de incêndio movendo-se tenso despercebido

Cruza continente imaginário (Pois à descoberta inda não apto Sobre este planeta plenicapto —sem mais vaga a novos ocupantes ai,

Também a mim me desgosta: há coisas importantes fora dessa picuinha toda.   Ao lê-la, entretanto, em perfeito desprezo, percebe-se haver

Contemplando as estrelas, aprendi rapidinho: no que delas depender, posso ir catar coquinho; indiferença, porém, é na terra somente o