Há uma Luz enviesada
Em Tardes invernais—
Que oprime qual pesada
Melodia em Catedrais—

Dor Celeste em nós encerra—
Sem expor cicatriz,
Mas dentro em nós se altera
Dos sentidos a matriz—

Nada—Ninguém—a ensina
É o Selo da Desolação
Pelo ar se aproxima—
Imperiosa Aflição—

Chega—e a Paisagem a escuta—
Pára a Sombra—suspensa—
Parte—e é como a Lonjura
que a Morte aparenta—

There’s a certain Slant of light (258)
There’s a certain Slant of light,
Sou Ninguém! E tu, quem és? (I’m Nobody! Who are you?), Emily Dickinson
Sou Ninguém! E tu, quem és? Também—não és—Ninguém? Neste caso somos dois! Silêncio! Nem um pio!—ou nos descobrem! Tão chato—é ser—Alguém! Tão notório—feito um sapo— Que o próprio nome—na primavera— Prum pântano espantado vocifera! I’m Nobody! Who are you? (260)I’m
Dickinson and I
there is no pair of us not half a Name between us for to spell if you’re Nobody, and I Nothing am the world is none the wiser—who can tell I’m Nobody! Who are you? (260)I’m Nobody! Who are you?Poets.orgEmily Dickinson